Quem nunca chegou numa empresa ou projeto, deu de cara com um código horroroso e logo disse: Que droga, quem foi o infeliz que fez esse código tosco? Ou o contrário: Quem foi o cara que fez esse código maneiro?

Essas situações são muito frequentes, principalmente a primeira, com códigos fedorentos. Por isso, eu adoto uma postura: Sempre assino meus códigos.

O que seria assinar o código? Bem, assinar o código é aquela simples documentação que vem logo acima do arquivo, como por exemplo em Java, usando o famoso javadoc:
[sourcecode language='java']
package xpto;
import x;
/**
* @author Emerson Macedo
*/
public class Abc {
// ...
}
[/sourcecode]
Assinar o código pode parecer meio arrogante mas o objetivo não é esse. O propósito de assinar o código e se expor. Quando você assina alguma coisa, explicitamente está colocando a sua autoria naquilo, ficando sujeito tanto a críticas, quanto a elogios.

Quando algum pintor faz um quadro, ele sempre vem assinado em alguma parte. Dificilmente o autor dessa obra de arte vai terminar esse quadro antes que ele tenha certeza que está com ótima qualidade (pelo menos na visão dele).

E no que isso implica? Isso implica que você (1) vai pensar 2 vezes antes de colocar aquela habitual gambiarra no seu código, (2) vai pensar bem antes de concluir alguma coisa sem devidos testes automatizados e (3) vai ser muito mais responsável com o código que você está desenvolvendo.

Conclusão

Como qualquer desenvolvedor, já desenvolvi códigos ruins em diversos projetos pelos quais passei. Aquele que nunca desenvolveu código fedorento que atire a primeira pedra. Hoje em dia, não desprezo a qualidade daquilo que desenvolvo. Acredito muito que quando assinamos nossos códigos e nos damos conta que outro desenvolvedor/programador irá utiliza-lo futuramente, isso gera um maior cuidado com a qualidade.